Padrasto corre o risco de pagar pensão aos filhos da companheira?

Complexidade das relações atuais pode causar situações emblemáticas

Henrique Paulo Koch
Por Henrique Paulo Koch
28/06/2024, 19:37
Atualizado há 5 dias
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Laço afetivo é um tema que gera amplo debate (Foto: Reprodução / Internet)Laço afetivo é um tema que gera amplo debate (Foto: Reprodução / Internet)

Que as famílias não são mais constituídas simplesmente por pai, mãe e filhos, todo mundo já sabe, mas a complexidade das relações dos tempos modernos, com algumas delas já reconhecidas pelo Poder Judiciário, não deixa de gerar polêmica. 

Há alguns anos, um engenheiro e executivo, de 61 anos, é um desses casos emblemáticos. Ele foi condenado a pagar uma pensão de 15 salários mínimos a uma mulher de 36 anos, mesmo depois de três resultados negativos de DNA quanto à paternidade.

Durante vários anos, ele acreditou que a moça fosse sua filha, mas diante da tumultuada relação com a ex-mulher decidiu fazer o teste. Entretanto, não ser o pai biológico dela não alterou em nada legalmente a vida do envolvido. Ele propôs uma ação de negativa de paternidade recusada pela Justiça.

O assunto foi comentado no "Fala delegado", que vai ao ar toda sexta-feira, a partir das 7h40 da manhã, na Rádio Centro Oeste e em nossas redes sociais.

"Situações como essa, estão relacionadas a aproximação entre um padrastro com o enteado, mesmo sem ter laços de sangue, onde existe um vínculo, leva na escola, chama de filho. Caso aconteceça uma separação, a mãe da criança pode tentar judicialmente uma pensão", explicou Lucas Almeida.

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