“Podemos reafirmar que as urnas são seguras, transparentes e auditáveis"
Em coletiva de imprensa, representantes do TRE-SC comentaram sobre os desafios nas eleições municipais

O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina já está em ação nos trabalhos para as eleições municipais, onde no dia 06 de outubro os brasileiros irão às urnas escolher prefeitos, vices e vereadores. Para tanto, na última terça-feira (30) a presidente do TRE-SC, desembargadora Maria do Rocio Luz Santa Ritta, realizou uma coletiva para detalhar mais sobre os preparativos.
Em destaque, a magistrada enalteceu seu compromisso em motivar as mulheres a exercerem a prática política e ocuparem mais espaços de poder. Em 2020, apenas 10,5% do total de vagas foram preenchidas por mulheres nas prefeituras, além de 525 vereadoras, o que representa 18,6% de todas as vagas.
“Esta eleição é uma oportunidade ímpar de espelhar no mundo da política a evolução da mulher na sociedade”, enalteceu a presidente.
Presidente e vice do TRE-SC em coletiva de imprensa em Florianópolis Créditos/Direitos Autorais: Vinicius Claudio/TRE-SC
Outro ponto importante foi o uso da Inteligência Artificial e demais tecnologias. Segundo a desembargadora, com o avanço destes recursos, os desafios para combater a desinformação podem ser ainda maiores, mas que a Justiça Eleitoral vem se preparando para isso.
“Se o objeto da desinformação for a integridade do sistema de votação ou a própria Justiça Eleitoral, estamos muito bem estruturados para combatê-la, com mapeamento e coibição severa à propagação de notícias falsas”, disse ela.
O secretário de tecnologia da informação, Samuel Ribeiro, também participou da coletiva, onde mostrou o sistema de votação eletrônico utilizado no Brasil abordando sua integridade sob diferentes ângulos: segurança física da urna eletrônica, dos sistemas eleitorais, do caminho do voto e do processo específico de totalização dos resultados.
“É um processo complexo por ser composto de muitas atividades interconectadas que envolvem praticamente todos os brasileiros, desde o TSE até o eleitor que faz uso da urna, mas podemos reafirmar que é seguro, robusto, transparente e auditável”, apontou o secretário.