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“Produtor não tira férias”: Gerente da Celesc destaca investimentos históricos no Oeste Catarinense

André Curtarelli detalha avanços na rede elétrica, automatização do sistema e aplicação de recursos que ultrapassam o planejado na região

Felipe Eduardo
Por Felipe Eduardo
10/04/2025, 17:23
Atualizado há 8 dias
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Gerente regional esteve no programa Radar da RCO (Foto: Felipe Eduardo Zamboni)Gerente regional esteve no programa Radar da RCO (Foto: Felipe Eduardo Zamboni)

O gerente regional da Celesc, André Curtarelli, participou na manhã desta quinta-feira (10) do programa Radar da RCO, onde abordou uma série de temas relacionados ao setor elétrico na região Oeste de Santa Catarina.

Entre os principais destaques da entrevista, Curtarelli ressaltou os investimentos históricos realizados, com valores acima do previsto, além de avanços na rede trifásica e na modernização dos sistemas da companhia.

O gerente regional comentou que em outrora havia um foco excessivo dado às regiões litorâneas durante o verão, destacando que, com articulação e diálogo, foi possível mostrar à direção da empresa a importância estratégica da região Oeste

“Temos feito investimentos além do que havíamos planejado para nossa região. Mostramos que aqui era necessário investir tanto na área rural quanto urbana. E conseguimos”, enfatizou ele.

Ele ainda afirmou  que a realidade do Oeste catarinense exige atenção contínua, independentemente de datas ou feriados. 

“O porquinho não tira férias, a vaquinha não tira férias, a galinha não tira férias. O produtor está lá na ponta, seja janeiro, fevereiro ou dezembro. Ele está sempre produzindo e precisa ter energia de qualidade para tocar a propriedade”, pontuou.

Sob a liderança do governador Jorginho Mello, foram anunciados 500 quilômetros de rede trifásica e um pacote de investimentos da Celesc no valor de R$4,5 bilhões. Até o momento, segundo Curtarelli, R$2,5 bilhões já foram aplicados. Somente nos municípios de Pinhalzinho, Nova Erechim e Modelo, por exemplo, os investimentos chegaram a R$3,6 milhões, R$4,2 milhões e R$1,7 milhão, respectivamente, nos últimos 18 meses.

Outro ponto destacado foi a automatização da rede elétrica. O novo sistema permite identificar e isolar falhas rapidamente, diminuindo significativamente o tempo de percepção de falta de energia pelos consumidores.

“Hoje, o sistema atua de forma automatizada. A energia pode cair por 30 segundos, mas volta sozinha, enquanto nosso eletricista vai ao local fazer a correção definitiva do problema. O eletricista segue sendo fundamental. O que muda é que agora ele pode atuar de forma mais assertiva, com base nas informações que o sistema fornece”, explicou.

Acompanhe a entrevista completa

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