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Por Felipe Eduardo
Dois arcebispos de Santa Catarina receberam neste domingo (29) o pálio, símbolo de comunhão com a Santa Sé, diretamente das mãos do Papa Leão XIV. Entre eles, o destaque é para Dom Odelir José Magri, arcebispo de Chapecó, que descreveu a cerimônia como um momento histórico não só para a Igreja local, mas para todo o Estado de Santa Catarina.
A celebração ocorreu na Basílica de São Pedro, no Vaticano, durante a missa solene em honra a São Pedro e São Paulo, padroeiros da Igreja Católica. O evento marcou o primeiro encontro de Dom Odelir com o novo pontífice, eleito em 8 de maio deste ano.
"Um momento, claro, esperado com alegria e também com emoção, porque foi meu primeiro encontro pessoal com o novo papa. Isso (a imposição do pálio) é um sinal de comunhão dos arcebispos com o Santo Padre sucessor de São Pedro. Eu me sinto, pessoalmente, né, pequeno para tudo isso", disse Dom Odelir, emocionado após a celebração.
A missa teve início às 9h30min no horário de Roma (4h30min em Brasília) e reuniu cerca de 11 mil fiéis entre o interior da Basílica e a Praça São Pedro, conforme divulgado pelo Vaticano. Também participou da cerimônia o arcebispo de Joinville, Dom Francisco Carlos Bach, que recebeu o mesmo reconhecimento após a recente elevação das dioceses de Chapecó e Joinville à condição de arquidioceses.
Além dos catarinenses, outros três arcebispos brasileiros receberam o pálio: Dom Antônio Emílio Vilar (São José do Rio Preto-SP), Dom Ângelo Mezzari (Vitória-ES) e Dom Gregório Ben Lâmed Paixão (Fortaleza-CE).
O pálio, do latim pallium, é uma faixa de lã usada sobre os ombros dos arcebispos metropolitanos, representando seu papel de pastores e a unidade com o papa, sucessor de São Pedro. Trata-se de uma das mais significativas insígnias do episcopado na Igreja Católica.