
Mensagens que circulam em grupos de WhatsApp e redes sociais reacenderam, nesta semana, o temor de uma possível paralisação nacional de caminhoneiros no próximo dia 4 de dezembro. Apesar da insatisfação de parte dos motoristas autônomos, as principais lideranças do setor afirmam que não há convocação oficial para uma greve e classificam os rumores como politizados e precipitados.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que representa nove federações e 104 sindicatos, disse que não foi informada sobre qualquer mobilização. A entidade reforçou que nenhuma sinalização formal de paralisação partiu de suas bases.
Uma das principais lideranças da categoria, Wallace Landim, o Chorão, que ganhou notoriedade em 2018, também nega apoio ao movimento. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirma que participou de reuniões com caminhoneiros, mas diz que o atual chamado estaria sendo impulsionado por agendas políticas que não representam as demandas reais do transporte.
Mesmo sem apoio das lideranças, há crescente descontentamento entre caminhoneiros autônomos. A greve nacional de 2018, que durou dez dias e provocou desabastecimento em várias partes do país, ainda serve de referência para o setor. Naquele ano, o aumento do preço do diesel foi o estopim, mas a insatisfação vinha crescendo havia muito tempo.








