
















Santa Catarina alcançou a liderança nacional na participação da indústria no mercado de trabalho brasileiro. Segundo a PNAD Contínua do IBGE, publicada na quarta-feira (19) o setor industrial responde por 22,4% de todos os empregos formais e informais no estado, o maior percentual do país e muito acima da média nacional de 12,9%. O desempenho reforça a força da economia catarinense, marcada pela diversificação produtiva nos segmentos alimentício, maquinário, madeira, energia e equipamentos elétricos.
O segundo e terceiro lugares do ranking nacional ficam com Paraná e Rio Grande do Sul, ambos com 16,2%. Na sequência aparecem São Paulo, com 15,6%, e Minas Gerais, com 14,3%. Para o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, a relevância da indústria catarinense é determinante para o desenvolvimento regional. Ele afirma que o setor garante exportações, impulsiona inovação tecnológica e movimenta cadeias do comércio e serviços, gerando empregos qualificados e renda acima da média.

Além da indústria, a composição do mercado de trabalho de Santa Catarina também é marcada pela força do comércio, com 19,5% dos empregos, seguido da administração pública, com 14,2%. Outros setores relevantes são os serviços de informação, comunicação e atividades financeiras e profissionais, com 12,3%, a construção civil, com 7,4%, a agricultura, com 5,9%, e o transporte, com 5,8%.
A pesquisa do IBGE também avaliou o nível de escolaridade dos trabalhadores e apontou Santa Catarina entre os estados com maior formação educacional do país. O levantamento mostra que 25% dos trabalhadores catarinenses possuem ensino superior completo, índice acima da média nacional de 23,4%. O ranking é liderado pelo Distrito Federal, com 40%, seguido por Rio de Janeiro, com 29,9%, e São Paulo, com 28,7%. Santa Catarina aparece na quarta posição, à frente Paraná e Rio Grande do Sul.

Segundo o secretário Silvio Dreveck, o desempenho está diretamente relacionado aos investimentos estaduais na educação superior e profissionalizante. Ele destaca programas como o Universidade Gratuita e o CaTec, criados pelo governo estadual, como impulsionadores da qualificação da mão de obra, o que fortalece a produtividade e atrai novos investimentos.
O levantamento do IBGE também detalha a distribuição da escolaridade entre os trabalhadores catarinenses. Enquanto 25% têm ensino superior completo, 42,8% possuem ensino médio completo ou superior incompleto, 16,3% concluíram o ensino fundamental e não terminaram o médio, e 15,9% têm ensino fundamental incompleto.