Professora entra em estado vegetativo por falta de vitamina
Ivanilda da Silva Casagrande tem síndrome de Wernicke-Korsakoff

Em outubro de 2024, a professora de artesanato Ivanilda da Silva Casagrande de Francisco Beltrão, começou a apresentar sinais preocupantes, como confusão mental e perda de memória recente. Ela dizia à família que sentia como se estivesse ‘sonhando’.
Com o passar do tempo, os sintomas pioraram e Iva passou a se comportar como uma criança, esquecendo-se de eventos recentes e lembrando apenas de fatos do passado. Além disso, a docente perdeu o movimento de um dos braços, teve espasmos involuntários, a visão foi prejudicada e começou a ter dificuldades para andar. Esses sintomas evoluíram rapidamente.
O momento mais marcante foi em 15 de dezembro, quando Iva não reconheceu a filha, chamando-a de "Amandinha", mas sem saber quem ela era. O comportamento de Iva ficou semelhante ao de uma criança brincando.
Apesar de todos os exames realizados não apresentarem resultados conclusivos, a família enfrentou grande dificuldade para obter um diagnóstico. Amanda contou que, em 2006, sua mãe passou por uma cirurgia bariátrica, que envolveu a remoção do estômago e desvio do intestino, o que comprometeu a absorção de nutrientes essenciais.
Embora a relação entre a cirurgia e os sintomas atuais não possa ser afirmada com certeza, a falta de vitamina B1 (Tiamina) – responsável por nutrir o cérebro – foi apontada pelos médicos como um fator relevante para o agravamento do quadro de Iva.
Além do sofrimento emocional, os moradores tem enfrentado dificuldades financeiras devido aos altos custos com medicamentos, internações e outros cuidados, como fraldas geriátricas. Por isso, foi criado um Pix para aqueles que desejam contribuir. A chave é o número de telefone de Amanda: 46 99975 6708.