Por Henrique Paulo
Socorristas enfrentaram uma cena trágica e desoladora durante o resgate das 62 vítimas do avião que caiu em Vinhedo na última sexta-feira, dia 9. O acidente ocorreu em circunstâncias dramáticas.
A decolagem do ATR-72 ocorreu sem complicações às 11h46, em Cascavel, no Paraná. Menos de duas horas depois, a aeronave começou a perder altitude, fez uma curva brusca e, às 13h22, caiu aproximadamente 4 mil metros, a uma velocidade de 440 km/h em um minuto. Ninguém sobreviveu.
Em uma declaração na imprensa, o bombeiro Maycon Cristo, que é o porta-voz da corporação, contou que os corpos estavam em seus assentos, o que ajudou na identificação com base nas informações do check in.
"Conforme a gente localiza uma fileira, retira, identifica todos, parte para a próxima. Todos os corpos estavam como se estivessem sentados nos assentos. Lógico que tem a dinâmica da queda, a dinâmica do movimento de quando bate no solo, mas as vítimas estão dentro desse organismo da aeronave, não tem corpos ejetados", disse ele.
