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Lula diz que povo precisa passar por um "processo educacional"

Presidente comentou sobre a elevação do custo de vida dos brasileiros

Felipe Eduardo
Por Felipe Eduardo
06/02/2025, 19:25
Atualizado há cerca de 1 mês
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Lula está em seu terceiro mandato como presidente da república (Foto: Ricardo Stuckert (PR))Lula está em seu terceiro mandato como presidente da república (Foto: Ricardo Stuckert (PR))

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, nesta quinta-feira (6), a necessidade de haver um "processo educacional" para que a população aprenda a substituir produtos caros por alternativas mais acessíveis nos supermercados. Ele destacou que o povo não pode ser extorquido e sugeriu que, se os consumidores evitarem comprar itens com preços abusivos, os vendedores seriam forçados a baixar os preços.

Lula atribuiu a alta da inflação dos alimentos a três fatores principais: a valorização do dólar, a política monetária do Banco Central e o aumento das exportações. Embora tenha reconhecido a preocupação com o impacto da inflação, o presidente não anunciou medidas imediatas para controlar os preços.

Em sua fala, Lula ressaltou que a conscientização da população sobre os preços é fundamental para controlar a inflação.

"Se todo mundo tiver consciência e não comprar aquilo que acha caro, quem está vendendo vai ter que baixar o preço", afirmou, ressaltando a importância de uma abordagem educativa.

O presidente também mencionou que, nos próximos dias, o governo apresentará novas ações para incentivar o crédito no Brasil, mas não detalhou quais seriam essas medidas. Ele reafirmou a importância de garantir que os recursos cheguem aos trabalhadores e aos pequenos empresários, com o objetivo de promover crescimento econômico e inclusão social.

Ao ser questionado sobre a reeleição, Lula considerou cedo para discutir o tema, mas se mostrou confiante em uma possível vitória em uma disputa com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Se esse cidadão acha que vai voltar, ele pode tirar o cavalo da chuva, que quantas vezes ele for candidato, quantas vezes eu vou derrotá-lo", disse, sem citar diretamente o nome de Bolsonaro.

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