
Santa Catarina segue se destacando no cenário nacional da segurança pública e mantém a posição de estado mais seguro do país. O resultado é atribuído ao trabalho integrado das forças de segurança e, principalmente, aos investimentos do Governo do Estado na Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), que ampliaram a capacidade de investigação, repressão ao crime e prevenção da violência.
Em 2025, a PCSC registrou aumento expressivo de produtividade. Entre 01/01/25 e 10/12/25, foram cumpridos 6.445 mandados de prisão, número superior ao total de todo o ano anterior. No mesmo período, houve o cumprimento de 8.773 mandados de busca e apreensão e a deflagração de 1.685 operações policiais, quase o dobro de 2024 e mais que o triplo de 2023. Segundo o delegado-geral Ulisses Gabriel, os números refletem a diretriz de enfrentamento rigoroso ao crime .
Os investimentos também se refletiram na elucidação de crimes. Santa Catarina apresenta taxa de resolução de homicídios próxima de 80% e 100% dos casos de feminicídio solucionados, com autores presos e indiciados. O estado tem ainda o menor índice de mortes violentas do país, com 8,8 ocorrências a cada 100 mil habitantes, patamar comparável ao de países como Holanda e Canadá, resultado de ações baseadas em inteligência policial e cooperação internacional.
A modernização tecnológica foi outro fator decisivo, com a implantação do Inquérito Digital, desenvolvido pela Gerência de Tecnologia e Informação (GETIN) e pela Gerência de Planejamento e Avaliação (GEPLA). A ferramenta reduz o uso de papel, agiliza procedimentos e aumenta a transparência, proporcionando mais eficiência às investigações. O projeto começou a ser implementado em São José e segue em expansão no estado.
Entre 2023 e 2025, o Governo de Santa Catarina destinou mais de R$105 milhões à Polícia Civil, com investimentos em viaturas, armamentos, equipamentos, tecnologia e reformas estruturais. Foram entregues 568 novas viaturas em três anos, adquiridos 440 fuzis e mais de 5 mil coletes balísticos, além da reforma de 61 delegacias e unidades estratégicas, como a Academia de Polícia (ACADEPOL) e a Diretoria Estadual de Investigação Criminal (DEIC).
Estado teve a reestruturação das DPCAMIs com a criação de 26 novas delegaciasO fortalecimento da estrutura também inclui a ampliação do atendimento especializado e do efetivo policial. Em 2025, a PCSC incorporou novos delegados e psicólogos, autorizou novas nomeações e anunciou concurso público para pelo menos 300 agentes e escrivães. Paralelamente, avançou a reestruturação das Delegacias de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMIs), com a criação de 26 novas unidades e a ampliação de programas de combate à violência contra a mulher, consolidando uma política de segurança pública focada em eficiência, especialização e proteção à sociedade catarinense.

