Justiça mantém prisão preventiva do prefeito de Criciúma 

A investigação teve início após denúncias de possível fraude em um processo licitatório

Gilmar Bortese
Por Gilmar Bortese
19/09/2024, 17:50
Atualizado há 3 meses
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Prefeito foi preso em operação que investiga crimes envolvendo serviço funerário (Foto: Reprodução/Redes Sociais/)Prefeito foi preso em operação que investiga crimes envolvendo serviço funerário (Foto: Reprodução/Redes Sociais/)

A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), decidiu por manter preso preventivamente o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD). O político é suspeito de participar de um suposto esquema criminoso de serviço funerário que resultou na operação Caronte. 

A decisão foi na manhã desta quinta-feira (19) e além do prefeito, outras 17 pessoas detidas nas duas fases da operação, seguem na prisão. A votação terminou com o placar de 2 a 1. 
Com a prisão de Salvaro, o vice-prefeito, Ricardo Fabris (MDB), foi empossado como interino. O político nega crimes e cita questões políticas. 

Operação

Salvaro foi detido na segunda fase da Operação Caronte junto com outros nove suspeitos. Conforme a decisão que autorizou a operação, assinada pela desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer, a investigação teve início após denúncias de possível fraude em um processo licitatório para a contratação de empresas de serviços funerários na cidade.

Na primeira etapa, em 5 de agosto deste ano, buscas foram feitas na sede da prefeitura de Criciúma e na casa do prefeito. Na época, foram cumpridos sete mandados de prisão.

A apuração aponta que houve alteração na legislação municipal que resultou na redução do número de funerárias habilitadas a operar na cidade.

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