Depois de voltar para a prefeitura, Clésio Salvaro vira réu na Operação Caronte
Prefeito de Criciúma chegou a ficar preso por 20 dias durante a investigação
A Operação Caronte que investiga um suposto esquema no serviço funerário em Criciúma segue ativa e com novidades. Nesta quinta-feira (14) o Poder Judiciário aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público de Santa Catarina onde mais de 20 pessoas viraram réus.
Entre os envolvidos está o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), que foi preso por 20 dias durante a investigação, depois foi solto em 23 de setembro, porém precisou usar tornozeleira eletrônica e só voltou ao comando do município no dia 31 de outubro.
As pessoas que estão sendo acusadas irão responder por organização criminosa e corrupção passiva. A denúncia conta com 15 mil páginas, no qual foi aceita na íntegra pelo TJSC.
Em nota, a defesa de Clésio Salvaro se manifestou alegando que: "Temos a mais absoluta certeza de que a justiça será feita e se concretizará com a absolvição do ilustre Prefeito".
Operação Caronte
A investigação teve início após denúncias de possível fraude em um processo licitatório para a contratação de empresas de serviços funerários na cidade. Na primeira etapa, em 5 de agosto deste ano, buscas foram feitas na sede da prefeitura de Criciúma e na casa do prefeito. Na época, foram cumpridos sete mandados de prisão.
A apuração aponta que houve alteração na legislação municipal que resultou na redução do número de funerárias habilitadas a operar na cidade.