Chevette espera 34 anos para voltar a família do dono falecido
Proprietário havia escolhido o automóvel dos sonhos antes de morrer

Em 1991, logo após o trágico acidente de Névio Bavaresco, morador de São José do Cedro, a esposa dele Beatriz, decidiu tirar um Chevette amarelo novinho da agência — o carro foi escolhido pelos dois, antes do falecimento. Durante três anos, o Chevette fez parte da rotina deles, até ser vendido, mas nunca esquecido.
Quase 34 anos depois, e para surpresa de todos, o “bixão” em uma reviravolta emocionante, voltou à família, graças ao contato com uma garagem de veículos da mesma cidade. Para a filha Marjorie Bavaresco, sempre admiradora do Chevette, o retorno representa uma oportunidade de reviver o que pai havia planejado para a vida deles, algo que ele não teve a chance de viver.
"Como decoradora de festas, fui fazer a ornamentação na casa de um cliente que é proprietário da revendedora de carros, e lá me deparei com uma coleção de Chevettes. O mais surpreendente foi que, sabendo da nossa história com esse xodó tão especial, ele nos ofereceu a oportunidade única de adquiriri-lo novamente", contou.
"Eu e meu irmão Rafael sempre recordava dele com muita saudades, é emocionante, isso não tem preço", relatou Marjorie.
Hoje, o Chevette “amarelão” já faz parte da terceira geração marcando a continuidade de um legado e a perpetuação das memórias de quem partiu, mas deixou sua marca para sempre.