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Especialistas alertam que diagnóstico profissional é essencial para identificar o autismo

Apae de Pinhalzinho destaca a importância de avaliações qualificadas para reconhecer o TEA e garantir apoio adequado

Felipe Eduardo
Por Felipe Eduardo
02/05/2025, 12:56
Atualizado há cerca de 17 horas
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Profissionais da Apae participaram do programa Radar da RCO  (Foto: Felipe Eduardo Zamboni)Profissionais da Apae participaram do programa Radar da RCO (Foto: Felipe Eduardo Zamboni)

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição neurológica presente desde o nascimento ou início da infância, caracterizada por dificuldades na comunicação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), referência mundial em diagnósticos psiquiátricos, os sintomas incluem déficits na interação verbal e não verbal, além de hipersensibilidade ou hipossensibilidade a estímulos sensoriais.

Embora muitas vezes chamado de “autismo infantil”, por ser geralmente identificado na infância, o TEA é uma condição permanente. Os primeiros sinais podem surgir ainda em bebês de poucos meses e incluem dificuldade para manter contato visual, expressões faciais e gestos, além de desafios na comunicação e comportamento repetitivo.

Na manhã desta sexta-feira (02), durante participação no programa Radar da RCO, integrantes da Apae de Pinhalzinho reforçaram a importância de buscar ajuda profissional para diagnosticar corretamente o autismo. Octávio da Rocha, coordenador de saúde e avaliação e fisioterapeuta da instituição, explicou que apenas profissionais capacitados, como psicólogos, psiquiatras, neurologistas e equipes multidisciplinares, estão preparados para avaliar os sinais do transtorno.

“A Apae avalia qualquer atraso de desenvolvimento quando ocorre de zero a seis anos, porém, para ter nosso atendimento clínico e pedagógico e da assistência social, essa criança ela tem que se encaixar e no mínimo dois itens significativos, Hoje a nossa equipe tem um auxílio também do médico neurologista, que ele auxilia quando a equipe fica com alguma dúvida, ainda passa por ele para se concretizar o diagnóstico, se não a própria equipe já consegue direcionar praticamente 90% do que do que se necessita para elucidar o diagnóstico”, explica ele.

A fonoaudióloga da Apae, Tatiane Batista Pinheiro, também explicou que até certa idade as crianças precisam falar um mínimo de palavras, mas elas também precisam ser estimuladas pelos pais e familiares. 

Acompanhe a entrevista completa

A Apae alerta que o diagnóstico correto não apenas ajuda a compreender melhor o indivíduo, mas também permite oferecer o acompanhamento adequado e personalizado, respeitando as particularidades de cada caso.

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