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Gisele, o caminhoneiro e a fuga sem crime que mobilizou 160 agentes

Caso de aflição ganhou repercussão nacional

Henrique Paulo
Por Henrique Paulo
19/05/2025, 13:31
Atualizado há 1 dia
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Gisele Heloísa Alves Silva, de 29 anos (Foto: Arquivo pessoal)Gisele Heloísa Alves Silva, de 29 anos (Foto: Arquivo pessoal)

A doméstica Gisele Heloísa Alves Silva, de 29 anos, causou preocupação ao desaparecer sem dar notícias. Segundo a polícia, ela informou ao marido que o carro estava sem gasolina e que pegaria uma moto por aplicativo até o trabalho. Mas a história era outra e ganhou repercussão no Brasil.

Câmeras de segurança mostraram que, em vez de seguir para a casa dos patrões, Gisele foi até a Vila Mutirão, em Goiânia. De lá, no dia seguinte, ela fez uma corrida por aplicativo até Aparecida de Goiânia. Depois, embarcou em um ônibus com destino a Guarulhos, mas desembarcou em Santos onde conheceu um caminhoneiro e pediu carona até Palmas, no Tocantins.

Número novo: sumiço calculado

Apesar da aflição da família, a investigação descobriu que Gisele estava com o celular funcionando, mas com um chip novo. Isso levantou a suspeita de que ela sabia da mobilização em sua busca.

Missão resgate: 160 agentes e final feliz

A operação contou com cerca de 160 policiais civis e militares. Gisele foi localizada na boleia do veículo de carga, na região de Itumbiara, sul de Goiás.

Nada de crime, nem briga com o marido

Durante a apuração dos fatos, a delegada Carla de Bem descartou qualquer envolvimento do marido, de 38 anos, que acionou as autoridades ao descobrir o sumiço. “Não há histórico de violência doméstica. Ela afirmou que a decisão de sair foi motivada por dívidas pessoais”, informaram os agentes após o depoimento de Gisele. O caso será arquivado.

 

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