Haddad nega populismo em isenção do IR e diz que ricos vão bancar benefício para trabalhadores
Ministro da Fazenda defende projeto que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (07) que o projeto de lei que amplia a isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física para trabalhadores com salário mensal de até R$5 mil não é uma medida populista.
Segundo ele, a proposta é equilibrada e não compromete o equilíbrio das contas públicas, já que prevê maior tributação para brasileiros com renda anual acima de R$1 milhão.
De acordo com o ministro, os contribuintes mais ricos vão custear a ampliação do benefício para trabalhadores com carteira assinada que recebem até R$5 mil, além de permitir redução na carga tributária para quem ganha entre R$5 mil e R$7 mil por mês.
Haddad defendeu que o projeto contribui para uma distribuição de renda mais justa em um país marcado pela desigualdade social. Ele destacou que a aprovação da reforma seria um passo importante para o país se alinhar aos padrões de justiça fiscal adotados por nações mais desenvolvidas.
O ministro também convocou a população a acompanhar de perto a votação do projeto no Congresso Nacional.
“Se a reforma tributária da renda passar, e esperamos que o Congresso vote com a mesma diligência que votou a reforma do consumo, todos os trabalhadores brasileiros com carteira assinada que ganham até R$ 5 mil vão ficar 100% isentos do pagamento do Imposto de Renda”, disse ele.