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Oeste de SC é destaque nacional com menor taxa de desemprego

Com apenas 1,64% de desocupação, região reforça protagonismo no mercado de trabalho catarinense

Felipe Eduardo
Por Felipe Eduardo
23/05/2025, 17:37
Atualizado há 1 dia
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Região Oeste tem a menor taxa de desemprego doestado (Foto: Secon)Região Oeste tem a menor taxa de desemprego doestado (Foto: Secon)

A Região Oeste de Santa Catarina registrou, mais uma vez, a menor taxa de desemprego do estado. De acordo com dados divulgados em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), o índice de desocupação na região caiu de 2,17% no último trimestre de 2024 para 1,64% no primeiro trimestre de 2025.

O número representa quase a metade da média estadual, que foi de 3%, a menor entre todos os estados brasileiros. A título de comparação, a taxa nacional de desemprego no mesmo período foi de 7%.

Além do baixo índice de desemprego, a Região Oeste também se destacou por apresentar a menor proporção de pessoas subutilizadas na força de trabalho catarinense. Essa categoria inclui não apenas os desempregados, mas também os trabalhadores subocupados — que atuam menos horas do que gostariam — e aqueles que estão disponíveis para trabalhar, mas não estão buscando ativamente uma colocação.

A mesorregião Oeste é formada por 118 municípios, organizados em cinco microrregiões: São Miguel do Oeste, Chapecó, Xanxerê, Joaçaba e Concórdia. Esses municípios têm apresentado bons indicadores de geração de emprego, dinamismo econômico e atração de investimentos, fatores que têm impulsionado o desenvolvimento regional.

Para a diretora de Políticas Públicas da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), Larissa Borges, os resultados positivos são fruto de um trabalho consistente:

A PNAD Contínua é uma das mais importantes ferramentas de análise do mercado de trabalho no Brasil. Divulgada trimestralmente pelo IBGE, a pesquisa oferece um retrato detalhado das condições de emprego nas unidades da federação, incluindo informações sobre trabalhadores com carteira assinada, rendimento médio, informalidade e subocupação.

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