Rádio Centro Oeste

Exportações de SC crescem 3,06% em julho, puxadas por tabaco e refrigeradores

Carnes de aves e suína, principais produtos da pauta, registraram recuo no mês; importações também avançaram

Felipe Eduardo
Por Felipe Eduardo
12/08/2025, 12:15
Atualizado há 1 dia
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Embarques somaram US$ 6,952 bi de janeiro a julho, uma alta de 6,2% frente aos mesmos meses de 2024 (Foto: Porto Itapoá/Divulgação)Embarques somaram US$ 6,952 bi de janeiro a julho, uma alta de 6,2% frente aos mesmos meses de 2024 (Foto: Porto Itapoá/Divulgação)

Santa Catarina registrou em julho um aumento de 3,06% nas exportações em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando US$1,083 bilhão. O resultado foi impulsionado por produtos como o tabaco não-manufaturado, que teve alta expressiva de 279% e passou a ocupar a quarta posição na pauta de exportações, e refrigeradores, que cresceram 151,4% e ficaram na 16ª colocação.

Entretanto, entre os itens mais vendidos tradicionalmente pelo estado, houve queda. Os embarques de carnes de aves recuaram 4,3%, os de carne suína diminuíram 6,7% e os de motores elétricos caíram 19,2%, segundo dados do Observatório FIESC, com base em informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Desempenho no acumulado do ano

De janeiro a julho, as exportações catarinenses somaram US$6,952 bilhões, alta de 6,2% na comparação com o mesmo período de 2024. Carnes de aves (+7,9%, US$ 1,273 bilhão) e carne suína (+15,8%, US$ 1,005 bilhão) lideraram as vendas, seguidas por motores elétricos (-18,1%, US$ 341 milhões).

No ranking dos principais destinos, os Estados Unidos mantiveram a liderança, com aumento de 1,4% nas compras (US$ 1,005 bilhão). A China, segunda colocada, reduziu as aquisições em 9,7% (US$ 662 milhões), enquanto a Argentina avançou 33,1% (US$ 513 milhões), ampliando a distância para o Japão, que ocupa a quarta posição.

Importações em alta

As importações também cresceram. Em julho, o aumento foi de 4,2% frente ao mesmo mês de 2024, somando US$2,919 bilhões. No acumulado do ano, as compras externas atingiram US$19,734 bilhões, avanço de 4,8%. Entre os principais itens importados estão cobre refinado, partes e acessórios para veículos e polímeros de etileno.

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