Filhos querem ter certeza que sepultaram mesmo o corpo da mãe

Um alvará judicial irá permitir a retirada do corpo de uma mulher em um caixão. Ela morreu em uma cidade do meio-oeste, em março de 2021, sob suspeita de Covid. 

Por conta dos riscos de contaminação, a moradora foi sepultada em uma urna funerária lacrada, sem possibilidade de reconhecimento por parte de seus três filhos – um homem e duas mulheres. Foram eles que ingressaram na Justiça em busca do direito de promover a exumação e tirar a dúvida que os atormenta passados dois anos do sepultamento: era mesmo da mãe deles o corpo enterrado no cemitério local?

O colegiado levou também em consideração o momento em que ocorreu a morte da senhora, em plena vigência da pandemia, com o registro do quase colapso tanto da rede de saúde quanto das funerárias, necrotérios e cemitérios – fatores que podem ter operado em favor de algum equívoco na identificação e destinação ao cemitério.